Web Other Directions - Capitulo 68




Pov' Lua

Nós acabamos parando em um lugar completamente desconhecido. Pelo caminho, consegui gravar o nome de uma loja que tinha na rua da casa onde Davi entrou. O muro era um branco meio amarelado e o portão era preto. Entramos na casa e eu fui obrigada a sair do carro.

- Vai dar tudo certo, princesa! - Davi falou, passando a mão pelo meu rosto. Eu já estava com as pernas desamarradas, porém meus braços ainda estavam. Dei um jeito de me afastar de sua mão e consegui.

- O que você pretende com isso? Me deixar trancada aqui pelo resto da vida? - Rosnei, praticamente. Minha vontade no momento era de estapeá-lo até ele não ter forças pra se levantar. Pena que não podia fazer, pois se pudesse não mediria esforços.

- Nós vamos ficar aqui por um tempo amor, mais eu não sei quanto, okay? Depois eu decido para onde nós vamos. - Eu fiquei calada. Ele me encaminhou para dentro da casa. Tinha apenas um quarto. Na sala, um sofá velho, um fogão, geladeira e uma televisão.

- Vai precisar de mais alguma coisa? Senão eu vou pra casa. - O homem asqueroso que tinha levado a gente perguntou.

- Pode ir.

- No meu carro? - Perguntei indignada olhando pra o Davi. Além de me sequestrar ainda queria roubar o meu carro? Puta que pariu.

- Você não vai mais precisar dele, amor. - Davi disse com aquela voz irritantemente doce.

- Tem certeza que não vai querer que eu de um jeito nela? - O homem perguntou antes de ir, Davi hesitou, olhou pra nós dois pensativo.

- Não. Fica aqui um pouco em quanto eu olho se no carro dela tem algo que a gente vá precisar. - Davi se levantou. Fiquei com medo, por que por mais louco que ele fosse, eu  conhecia o Davi e sabia que ele não faria coisa muito ruim comigo, já esse homem eu não tinha duvida que fizesse.

- Tá com medo, gatinha. - Ele se aproximou, me fazendo tremer de medo. Antes que eu pudesse raciocinar, ele me prensou na parede. - Que tal a gente brincar um pouquinho? - Ele perguntou e eu comecei a chorar.

- Me solta, por favor. - Falei tentando de afastar. Ele riu e colocou sua mão por dentro da minha blusa, apertando meus seios sem nenhuma delicadeza. Minha única reação era chorar e se debater, implorando mentalmente que Davi chegasse logo pra encerrar aquela situação, se é que ele não saiu de propósito pra deixar que aquilo acontecesse. - Para, por favor. - Pedi.

- Você é irresistível demais pra eu conseguir parar. - Ele falou desabotoando minha blusa. Abaixou meu sutiã e chupou meus seios com força. Abaixou meu short e enfiou uns 3 dedos na minha vagina, me causando dor. Eu chorava cada vez mais, soluçando. - Para de chorar, vadia. - Falou, estapeando minha bunda com força.

- CHEGA! - Davi gritou, fazendo o homem se afastar. Eu me recompus rapidamente, com um pouco de dificuldade também pelo choro.  O homem saiu sem falar nada e Davi me abraçou. Eu não pude recusar seu abraço e chorei em seu ombro. - Me desculpe por deixar isso acontecer. - Falou e eu continuei a chorar.

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