Web Other Directions - Capitulo 8

Lua acordou sentindo o cheiro de café. Vestiu suas roupas e fez sua higiene matinal. Foi até a cozinha e encontrou Arthur já vestido - de terno -  e tomando café com pão. Talvez simples demais para um homem rico como ele, mais ela resolveu não questionar isso.

- Bom dia. - Falou sentando da frente dele. Arthur ficou um pouco hipnotizado com o sorriso da loira.

- Bom dia. - Foi um pouco frio. - Tome café que eu lhe deixo em casa. - Lua assentiu com a cabeça. - Dormiu bem.

- Sim. - Ela bocejou.

- Não toma café?

- Não.

- Leite com nescau? - Perguntou e ela assentiu um pouco risinho. Se sentia uma criança de 5 anos por não tomá café e sim achocolatado pelas manhãs. - Não sei como você consegue ficar acordada sem café.

- Costume ué. - Abriu a geladeira e logo viu o achocolatado em caixinha. Pegou e voltou a se sentar na cadeira, na frente de Arthur. - Você não fica muito... sozinho nesse apartamento? - Puxou algum tipo de assunto.

- As vezes... meu melhor amigo mora aqui nesse prédio, então ele sempre me faz companhia quando está em casa. - Ele tomou um gole do café com leite que continha na sua xícara. - Um dia irei apresenta-lo a você.

- Ele é solteiro? - Ela perguntou e Arthur arregalou os olhos automaticamente. Lua gargalhou com a sua reação. - Não é para mim, Aguiar. Tem uma amiga minha que tá precisando, talvez desse certo. - Arthur respirou aliviadamente, a última coisa que queria era que Lua se interessasse por Chay.

- Ele é solteiro sim... e acho que ele gostaria muito de conhecer uma de suas amigas.

- Só mais uma pergunta... ele é bonito?

- Eu acho que não sou a pessoa mais indicada pra te responder essa pergunta. - Lua gargalhou e ele ficou fissurado com sua risada. Era contagiante.

- Para de doce e responde logo, caralho, eu preciso saber.

- Quando eu te apresentar, você me responde essa pergunta, caso outra garota me pergunte.

- Nada disso, ele está futuramente comprometido com a Mel, você verá.

- Eu duvido muito... Chay não é de namorar. - Foi sincero.

- Então vamos apostar... a gente apresenta ele e eu do dois meses para eles estarem apaixonados. - Ela sorriu desafiadora. - O pagamento a gente acerta mais na frente... e ai, aceita? - Ele olhou pensativo. - Não que apostar porque sabe que vai perder.

- Feito... se em dois meses eles não se apaixonarem você me deve um favor, ou qualquer coisa que eu escolha.

- Nós não podemos falar dessa aposta para nenhum dos dois, e se algum chegar a contar para ganhar perde... - Ele assentiu. - Ai Arthur, eu me arrependeria de ter apostado se eu fosse você.

- Veremos, Blanco, veremos.