Web Other Directions - Capitulo 19

Pov' Arthur

Todos nós ficamos conversando lá dentro e bebendo. As amigas de Lua iam muito além de um rostinho bonito, elas eram realmente divertidas. Micael eu já conhecia de outras carnavais, mas na verdade eu nunca tinha visto sua namorada. Eles faziam um casal muito bonito. E a Lua estava conseguindo o que queria. Chay e Mel estavam se curtindo bastante, apesar de mesmo assim eu duvidar que eles cheguem a namorar algum dia.
Micael e Sophia foram dançar, Lua foi ao banheiro sozinha, já que Mel preferiu ficar conversando comigo e com Chay, deixando-a um pouco brava na hora. Dois minutos se passaram até eu ver uma ruiva me observando. Ela usava um vertido roxo bem provocante. Ele levanta seus seios, não tão grandes, mais razoáveis. Suas pernas grossas ficavam bem marcadas, e sua bunda também. Diria que ela escolheu aquele vestido para mostrar o que tinha de melhor. Fiquei um pouco alheio a conversa do Chay com a Mel observando a mulher que deveria ter uns 22 ou 23 anos. Resolvi me aproximar dela.

- Acompanhada? - Perguntei, mesmo sabendo que a resposta seria "Não." Ela não seria tão cara de pau de ficar me encarando vários minutos estando com algum cara. Não que ela não fosse comprometida, isso pouco me importava. Se ela estivesse sozinha lá, por mim não tinha problema, já que o que eu menos queria era briga.

- Não. - Ela respondeu, com um sorriso exageradamente grande. Seus olhos era pretos e nada atraentes. Sua voz era extremamente fina, o que não era muito... bem, ela não parecia assim tão boa de perto. Mas eu só queria me divertir mesmo, então me aproximei um pouco mais, sentindo um perfume, que pelo amor de Deus, era a fragrância mais doce que eu já tinha sentido em toda a minha vida.

- Quer dançar? - Qual é? Ela era gostosa. Assentiu com a cabeça e me puxou até a pista de dança. Ela descia até o chão, roçando seu corpo no meu. A mão dela andava por todas as partes do meu corpo, enquanto as minha apertavam sua bunda. E que bunda. Olhei para os lado despreocupada e aproveitando o roçar de copos, quando vi Lua conversando com um homem moreno, um pouco maior que ela. Eles estavam tão perto, que era possível ver as pernas dos dois meio coladas. Meus olhos não conseguiam se desviar de lá, enquanto meu sangue borbulhava de raiva, sem motivo, afinal, ela não era nada minha.

- Qual é gatinho? Presta atenção em mim. - Sua voz doce me irritou um pouco, mais resolvi atender seu pedido. Ela me puxou para um beijo e eu tentava a todo custo acompanhar os movimentos de sua língua, mais era praticamente impossível, já que a imagem de Lua colada com aquele homem não saia da minha mente. Abri meus olhos e agora os dois estavam se beijando. ELES ESTAVAM QUASE SE COMENDO. Afastei a ruiva (na qual eu ainda não sabia o nome, e nem fazia questão de saber) e disse que ia resolver umas coisas com meu amigo e se desse eu voltaria. Ela protestou um pouco, mais saí deixando-a reclamar sozinha. Andei até lá e cutuquei Lua com força, ela se afastou um pouco dele e olhou-me com desprezo.

- Eu preciso falar com você! - Fui um pouco frio e ela bufou. Olhou para mim por mais alguns segundos e virou para aquele homem, disse para ele a esperar por alguns minutos, e deu um beijo rápido nele, fazendo com que eu tivesse vontade de vomitar em cima dos dois.

- O que você quer? - Perguntou depois que nos afastamos um pouco dele. Sua voz era de raiva. Mal sabia ela que eu também estava com raiva.

- Porque você tava beijando aquele cara?

- Porque eu quis. - Respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Eu nunca tinha a vista desse jeito... ela nunca tinha me tratado com desprezo, ou algo to tipo. Apesar de eu paga-la para ir para a cama comigo, nós agíamos como se fossemos amigos coloridos.

- Você não pode fazer isso! - Disse autoritário. - Nós... eu estou te pagando! Tem que ser fiel a mim. - Apelei. Eu sabia que estava apelando. Mais ela ficou furiosa.

- Isso não tem no contrato queridinho! - Sua voz saia brava, mas ela tentava se controlar para não me espancar. Também estava sendo irônica, afinal, não tinha contrato nenhum.

- Vamos pra casa! - Eu gritei e puxei sua mão, na tentativa de leva-la em direção ao meu carro. Por um momento de desconcentração minha, ela puxou sua mão. E eu virei o rosto e nós ficamos nos encarando. Ela bufava e provavelmente minha cara não era uma das melhores no instante.

Obs: Gente, coloquem as reações que vocês tiverem, é importante pra mim e pro blog. E comentem também o que estão achando, ou deem a opinião de vocês, apesar de as vezes eu não responder, eu sempre estou de olho em tudo e adequando as ideias de vocês com a minhas.