Web Other Directions - Capitulo 20





Pov' Lua

Quem ele pensava que era para me tratar daquele jeito? Se ele podia pegar uma mulher na minha frente, porque diabos eu não podia ficar com um homem na frente dele? Mas que porra. Seu olhar sobre mim era bravo, e o meu, ah, o meu olhar podia queima-lo em chamas. Ridículo isso.

- A GENTE VAI PARA MINHA CASA LUA, AGORA! - Ele gritou, bravo. Mas quem tinha que tá brava nessa porra sou eu, não ele.

- Primeiro, eu não estou gritando com você, então não ouse levantar seu tom de voz comigo. Segundo, você não manda em mim, então eu vou ficar aqui! - Minha voz saiu altamente calma, mais eu me segurava para não esmurra-lo.

- Você vai por bem ou eu vou ter que te obrigar? - Pareceu desafiador, mais eu não me importei.

- Me obrigue. - Disse raivosa e ele me empurrou na parede com força e beijou-me intensamente. Eu tentei, com todas as minhas forças, não corresponder ao seu beijo. Mas era impossível. Seus lábios tocando os meus me causavam sensações indescritíveis. Suas mãos apertavam com força minha cintura, deixando bem claro que eu não sairia dali se ele não quisesse.

- Vamos para minha casa, por favor. - Ele implorou. Sua boca no meu pescoço me desconcentrava. Suas mãos continuavam me segurando com força. Eu ainda estava com uma duvida, ceder ou não ceder? Transar com Arthur a noite toda se mostrava tão convidativo que nenhuma outra resposta a não ser "sim" se passavam pela minha cabeça. Que raios de feitiço ele jogou sobre mim?

- Não sei... me convença! - Ele olhou para mim com um sorriso sacana e por incrível que pareça, ele conseguiu grudar mais ainda seu corpo no meu. Roçou nossas intimidades, e apalpou meus seios. Neste momento eu já não me incomodava nem se alguém pudesse ver algo, só queria aproveitar aquele homem, e como eu queria aproveitar ele.

- Será um prazer te convencer, Lua! - Ele sussurrou no meu ouvido e deu uma mordida de leve no lóbulo da minha orelha. Trilhou beijos até minha boca, e logo já podia sentir seus lábios nos meus. Depois de poucos segundos no paraíso (sim, aquilo podia ser chamado de paraíso) senti um esbarrão e Arthur se afastando um pouco de mim.

- O que é? - Arthur perguntou, mostrando estar com raiva.

- Larga ela, já deu tempo suficiente de você conversarem. - Eu observava tudo estática. Não imaginava que o Gabriel estivesse me observando de longe, muito menos que ele viesse brigar com o Arthur. - Vamos dançar Lua. - Ele olhou para mim.

- Hm... eu vou ter que ir embora.  Me desculpe, mesmo! - Não disse mais nada. Puxei Arthur pela mão até a saída. Ele estava com a cara emburrada. Mas eu não poderia fazer nada. Fomos até o carro em silêncio e antes que pudesse entrar Arthur me puxou e beijou-me novamente.

1 comentários:

  1. Esse foi muito bom! O Arthur tem ótimos métodos de persuasão! Me acabei de rir com o esbarrão!

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