Pov' Sophia.
Algum tempo depois...
- Aconteceu tantas coisas de um ano para cá, não é. - Falei pensativa. Eu e Micael estávamos deitados na cama. Ele me abraçava e a gente conversava. Ele concordou. - Foi uma reviravolta muito grande... Nós dois juntos, passados na faculdade, morando na mesma casa. Felizes. - Eu sorri.
- Realmente... a ideia de nós dois juntos a um tempo atrás era um absurdo para você, não era? - Ele perguntou e eu assenti. - Sem contar nas mudanças das pessoas ao nosso redor. O Arthur passando na faculdade, a Lua grávida dele, eu sendo amigo do Chay... - O cortei.
- Você sempre gostou no Chay, no fundo eu sabia disso. - Eu ri baixinho.
- Eu tinha ciúmes do cara, mas agora eu entendo que vocês sempre foram e são amigos. - Ele me deu um beijo na bochecha. - Eu também nunca pude imaginar você saindo de casa e morando justo comigo.
- Estranho a gente pensar no quão absurdo seria, se nós soubéssemos da nossa história de hoje no passado. - Suspirei. - Por exemplo, a alguns anos atrás a Lua e o Arthur se odiavam, não gostavam nem de olhar na cara um do outro... e agora, ela está grávida deles, eles estão prestes a se casar e se amam de verdade.
- Estranho mesmo é você aqui do meu lado e eu não te agarrar. - Ele falou, fazendo uma cara extremamente fofa, e me beijou. Seus lábios macios e carnudos tocaram o meu, e aquela sensação boba de frio na barriga voltou. Passamos longos e maravilhosos minutos nos beijando e apreciando o momento romântico que nós tínhamos, sem que nenhum de nós tentássemos "avançar" em alguma coisa.
- Eu te amo tanto. - Falei contra seus lábios. - Eu estou tão feliz pelo casamento da Lua amanhã. - Comentei.
- Ela deve estar com os nervos a flor da pele. - Ele riu e eu o acompanhei.
- E é o meu papel como melhor amiga dela, apoia-la amanhã o dia todo. - Falei, orgulhosa. - Só não sei como vou aguentar passar o dia todo sem você. - Disse, fazendo manha.
- Vou morrer de saudades de você. - Ele disse, mordendo de leve minha bochecha. - Mas como é por uma boa causa, eu deixo. - Eu ri e ele também. - Soph, eu estou como fome. - Ele resmungou.
- Hmm... então vamos para a cozinha. - Eu sorri e ele me encarou malicioso.
- Acho que eu esqueci de especificar de que fome eu to falando. - Ele disse arqueando as sobrancelhas e eu o encarei, entendendo suas intenções com aquilo.
- É? Que fome que você tá sentido?
- Eu estou com fome de você. - Ele me puxou pela cintura e antes mesmo que eu pudesse respirar, ele me beijou. Roçou seu corpo ao meu, minhas pernas bambearam. Desceu seus lábios para meu pescoço, deixando alguns leves chupões por aquela região.
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