Pov' Sophia.
Nós estávamos na igreja onde seria o casamento. Como eu seria a madrinha tive que chegar um pouco antes com o Micael, mas nada me impediu de passar a tarde toda com a Lua, ajudando-a com tudo que ela precisasse. Todos presentes na igreja esperavam ansiosamente a chegada a noiva, que diga-se de passagem, estava deslumbrante. Arthur estava nervoso, o tempo todo ajeitando a gravata. Micael conversava com ele, tentando acalma-lo, mas era realmente impossível. Depois de longos minutos de espera, as portas da Igreja se fecharam e os cerimonialistas começaram a dar as instruções para as damas de honra, sinal de que a Lua já havia chegado. Logo a macha nupcial começou a tocar, as portas da igreja abriram, Lua estava lá atrás, parada, com lágrimas no rosto. As damas começaram a andar, e ela, de braços dados com seu pai, andava em direção ao altar. Ela estava linda, usava este vestido (Clique para ver o vestido). Eu tentava me controlar para não chorar, mas era difícil, casamentos já eram emocionantes, ainda mais sendo o casamento da minha melhor amiga.
O pai da Lua beijou sua mão e a entregou para Arthur, dando um aperto de mão nele. O padre começou a cerimônia normalmente, e tudo ocorreu sem nenhum problema.
- Então... o noivo já pode beijar a noiva. - Ele falou, fazendo o sinal da cruz. Os dois sorriram cúmplices e deram um beijo rápido. Chamaram os padrinhos e as madrinhas para assinarem uns papéis e depois disso todos os convidados seguiram para a festa, que era num buffet perto da igreja.
- Foi lindo, não foi? - Falei, quando nós dois ainda estávamos dentro do carro.
- Foi sim... eles se merecem. - Sorriu e eu também. Depois de no máximo 10 minutos chegamos no buffet, ficamos alguns minutos conversando com Lua e Arthur e depois nos sentamos em uma mesa onde o Chay, a Mel e outros amigos nossos estavam. O casal saiu para cumprimentar os outros convidados, a família, e por fim, nós. Eu e Micael bebíamos pouco, e tudo estava muito animado. As horas passaram voando e antes que o jantar fosse servido, Micael se levantou, dizendo que iria o banheiro, mas quando me dei conta ele estava em cima de um palco, pegando o microfone.
- Olha lá Sophia. - Jhulie falou, meio que gritando. Ela já estava um pouco alterada pela quantidade de álcool que tinha ingerido. Eu comecei a prestar atenção nos seus atos, e estava um pouco aflita, afinal, eu não fazia a minima ideia do que o Micael iria fazer.
- Então gente... Primeiro eu queria pedir desculpas por estar aqui atrapalhando a festa de vocês por uma coisa que não tem nada haver, mas o Arthur e a Lua me autorizaram a fazer isso, então, vamos lá! - Ele respirou fundo, como se quisesse arranjar coragem. Mas que porra tava acontecendo, a Lua não me contou nada sobre isso. - Sophia... - Ele falou, passando a me encarar, olhando nos fundos dos meus olhos e eu não conseguia desviar seu olhar. - Eu sei que pode ser um pouco precipitado, mas antes de tudo, eu quero que você saiba que eu te amo. Eu quero ter uma família com você, quero ter filhos seus, quero ser feliz ao seu lado até os últimos dias da minha vida. Eu quero ver nossos netos ao seu lado, e quero te fazer feliz cada dia da sua vida. E como prova disso eu queria te pedir em casamento... você aceita? - Prontamente, Lua veio com o microfone na mão e me entregou. Ela estava com um enorme sorriso no rosto, ela tinha tramado aquilo tudo com Micael, mas em momento algum eu poderia me sentir tão feliz como naquele momento, as lágrimas já inundavam meu rosto.
- Claro que eu aceito Micael, eu te amo mais que tudo. - Falei e nós fomos andando, ele vindo até mim e eu indo até ele. Nesse momento as pessoas já gritavam e aplaudiam, mandavam a gente se beijar. E foi exatamente isso que fizemos, nos beijamos como nunca. Era sempre bom sentir os lábios de Micael nos meus. Ele quebrou o beijo, se afastando um pouco e puxando do bolso uma caixinha. Quando ele a abriu, ele pegou o anel que tinha lá e colocou no meu dedo. - Eu te amo, muito mesmo.
- Eu também te amo, branquinha. - Falou e novamente nós nos beijamos.
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