Web Only One Love² - Capitulo 18




Lua abriu a porta de casa e correu para o quarto de seu filho, mas ele estava no banheiro com a babá, vomitando.

- O que aconteceu? - Perguntou ao entrar no banheiro. Luana escovava os dentes de Diego, que chorava.

- Ele já vomitou várias vezes, está com febre. Não sei mais o que fazer Lua, já dei um chá que diziam curar, eu estava desesperada.

- Tudo bem, eu vou leva-lo para o médico, fica aqui esperando o Arthur, eu não consegui encontra-lo. - Lua pegou Diego no colo. Foi até seu quarto, tirou o salto e colocou uma rasteira. Pegou a chave do carro e desceu com o filho no colo, ele chorava, mas não conseguia dizer direito o que estava sentindo. Colocou ele na cadeirinha e seguiu praticamente correndo para o hospital, estava quase de madrugada, tinha poucos carros na rua e graças a Deus em menos de 10 minutos ela conseguiu chegar.

- Ele já vomitou várias vezes, está com muita febre. - Lua falou para a recepcionista. Ela deu uma senha para a loira, que se sentou nas cadeiras e ficou esperando com o filho no colo. Ele não chorava mais, porém tinha no rosto uma carinha de dor que dava pena na Lua. Ela pegou o celular e tentou mais uma vez ligar para o marido, que ainda não atendia. Aquilo a deixava frustada, com raiva. Justo quando ela precisa que ele esteja ele não está, e sabe-se lá o que ele estava fazendo sozinho naquela festa. Lua tentou afastar seus pensamentos disso.

- Mã... - Diego falou e cutucou ela, mal deu tempo de perceber alguma coisa, seu filho virou a cabeça pro chão e vomitou tudo lá. Ela o segurou direitinho e algumas pessoas do lado se afastaram com nojo. Quando finalmente ele parou de vomitar, Lua o levou para o banheiro e lavou sua boca. Quando estava voltando para as cadeiras, uma enfermeira a parou.

- Eu vou colocar ele na frente, ok?! Acho que ele precisa mais. - Lua concordou com a cabeça. - Me siga. - Ela disse e Lua a seguiu. - Vamos esperar só alguns minutos até a doutora liberar um paciente, ai vocês entram.

- Muito obrigada! - Ela disse, agradecida e a mulher deu um breve sorriso. Esperaram por uns cinco minutos até que uma senhora saiu com uma criança de mais o menos uns cinco anos da sala. A enfermeira esperou as duas passarem e bateu na porta até ouvir um "Pode entrar" da médica.

- Doutora, uma emergência. - Ela assentiu e Lua entrou com Diego no colo. A enfermeira fechou a porta e Lua se sentou.

- Boa noite. - A médica falou, parecia simpática. - O que esse garotão tá sentindo? - Perguntou para Diego e ele não respondeu. - Qual o nome de vocês?

- O meu é Lua e o dele é Diego.

- O que houve com ele, Lua?

- Eu saí com meu marido a noite e voltei para casa com a babá ligando, dizendo que ele estava com muita febre e que já tinha vomitado várias vezes, me preocupei e resolvi traze-lo para o hospital. - A médica prestava bastante atenção. Não era nova, mas também não era velha, deveria ter uns 38 anos, por ai.

- Hm. Vamos medir a temperado dele. - Ela se levantou e levou para uma "maca". Mediu a temperatura, que deu mais alto que o que deveria. - Ele vai tomar um remédio aqui e depois tomar soro. Provavelmente deve ter comido alguma coisa que fez mal ou alergia. Tem que prestar atenção no que ele come.

- Obrigada! - Lua falou.

- De nada. Pode entrar na sala que tem aqui na frente e entregar esse papel aqui. - A médica entrou a Lua um papel. As duas se cumprimentaram e Lua foi até a sala da frente. Lá tinham algumas criança deitadas na maca, tomando soro na veia. Diego tomou uma injeção para parar de vomitar, ele chorou bastante e chorou também na hora de colocar a agulha para o soro. Mas logo tudo se resolveu e enquanto o ele tomava o soro, adormeceu. Lua sentou em uma cadeira ao seu lado e ficou esperando o tempo passar.

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