Web Minha Estrela - Capitulo 68




Pov' Mel 

Os meses foram se passando rapidamente. Minha mãe e meu padrasto começaram a aceitar a ideia de serem avós. Minha barriga estava definitivamente enorme. A garotinha que está lá dentro nunca para de se mexer, oque causa um certo desconforto. Chay já tinha começado a trabalhar para poder comprar algumas coisas para nossa filha. Nada profissional, mas quebrava o galho. Sempre que ele podia lia histórias e alisava minha barriga, parecia que ela se acalmava com a voz do pai. Nos domingos entediantes como esses nós íamos ao parque e ficávamos vendo as diversas famílias com sua crianças correndo. Imaginando como seria nossa filha.

- Amor, eu quero sorvete! - Nós andávamos de mãos dadas pelo parque e assim que vi o carrinho de sorvete me deu um vontade absurda de tomar sorvete de chocolate.

- Tudo bem.. vamos lá! - Nós saímos caminhando até o vendedor. - Você que de que? - Ele perguntou.

- Hmm.. chocolate! - Sorri e o homem me deu um sorvete e uma colherzinha. Chay pagou e nós sentamos eu um banquinho. As crianças passavam correndo, outras andavam de bicicleta.

- Tá perto não é? - ele falou sorridente.

- Muito.. bate até uma ansiedade! - Falei enquanto comia aquele sorvete, não sei se era a vontade, mas ele estava divinamente bom.

- Eu também estou um pouco ansioso.. qualquer hora pode nascer, não é? - eu confirmei. - Ela vai ser linda como você!

- Se ela puxar sua beleza eu já me dou por satisfeita! - ela gargalhou.

- Ná.. ela vai ser linda que nem a mãe! E só vai namorar depois dos 35 anos! - agora vou minha vez de gargalhar, e bem alto.

- Coitada da minha filha.. não é meu amor.. só com 35 anos, já velhinha, que horror! - eu falei com voz de bebe. Sim, eu também tinha essa mania idiota se falar com voz de bebe.

- Eu não quero ela com um monte de homens! - Ele falou e puxou-me para mais perto já que eu tinha terminado de tomar o sorvete. Aproximou nossos lábios e beijou-me com calma. Logo o beijo foi quebrado por estarmos em um local público cheio de crianças.

- Eu te amo! - Falei enquanto fazia carinho eu seu rosto com o minha mão.

- Eu também te amo! - Me deu um selinho e nós voltamos a observar as crianças brincando.

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