Web Far Away - Capitulo 1




Eu estava saindo do consultório, e não, eu não trabalhava lá, eu acabei de me formar em psicologia, e tem gente  que tem preconceito com pessoas recém formadas, como eu. Mas acho que eu consigo o emprego dessa vez, depois de ter passados por 10 escolas e uns 20 consultórios, o dono desse pareceu ir com a minha cara.



Eu estava indo em direção ao meu carro, um carro simples, afinal, nem emprego ainda eu tinha, e para ir para lá, tinha que passar por uma praça. Eu estava atolada de papéis, alguns meus e outros que o dono do consultório me deu.

Então eu estava andando pela praça sem prestar atenção em nada, tentando organizar os papéis, é tentando, não sou muito organizada, por isso não tenho jeito.

Quando eu terminei de “jogar” tudo dentro da pasta, e levantei minha cabeça para olhar para frente, esbarrei com um homem...


Lua - Oh, me desculpe – eu disse meio atordoada, e minha pasta caiu no chão.

Arthur - Eu que peço desculpas, devia ter prestado mais atenção e me desviado – ele disse olhando nos fundos dos meus olhos, eu entrei em transe, aquele homem lindo, me olhando...
Lua - Não, eu que sou uma desorganizada mesmo – eu me abaixei e peguei minha pasta caída no chão.

Arthur - Desculpe-me a indelicadeza, mas qual é seu nome?

Lua - Meu nome é Lua... Lua Blanco e o seu?
Arthur - O meu é Arthur Aguiar.
Lua - Você faz o que por aqui?
Arthur - Eu estou voltando da faculdade, e você?
Lua - eu estava indo para meu carro, voltando de uma entrevista de emprego... você faz faculdade de quê?
Arthur - Faço medicina, estou perto de terminar, e você faz oque da vida?
Lua - Eu sou psicóloga, me formei recentemente, acebei de voltar daquele consultório ali.

Nós ficamos conversando por algum tempo, nos conhecendo melhor...

Lua - Eu acho que preciso ir Arthur!
Arthur - Okay, vamos combinar de nos encontrar?
Lua - Vamos!
Arthur - Dê-me seu número! - Nós trocamos telefones, e marcamos de nos encontrar de noite em um restaurante, é, eu acho que ele é rico, marcou no restaurante mais caro da cidade.
Lua - Então até hoje à noite!
Arthur - Até - ele me abraçou, nós nos despedimos, e eu fui feliz da vida para o meu carro, afinal, não era todo dia que eu conhecia um bonitão, rico, que tinha um papo bom, e ainda por cima no meio da rua...

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